Existem alguns casos onde o osso perfura a pele – trata-se de uma fratura exposta – algo que requer um tratamento de urgência, com adequada limpeza, para evitarmos infecção no osso.
Em outros casos pode ocorrer a compressão dos nervos que passam em direção a mão pelos fragmentos ósseos, causando diminuição de sensibilidade na ponta dos dedos.
Na avaliação inicial de uma fratura é importante detectarmos na radiografia se a fratura atinge a articulação. As fraturas intra-articulares merecem uma atenção especial, pois o mínimo degrau entre os fragmentos vai atrapalhar a correta movimentação do punho.
A recuperação das fraturas passam, na grande maioria das vezes, pela Fisioterapia. Porém, há cuidados para serem tomados, como explica a Dra Daniela Souto, fisioterapeuta da Fisioquality: "Uma das coisas que temos que evitar é a necrose avascular, que ocorre pela falta de irrigação sanguínea e prestar atenção para ver se a fratura se consolidará."
O objetivo da Fisioterapia é restaurar a função do punho com boa amplitude de movimento e recuperação da força. O retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno a atividade acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Tiver movimentação do punho ativa, livre e sem dor.
• Tiver recuperado a força, comparada ao outro braço.
• Não apresentar dor durante atividades manuais.